Vencimentos dos políticos: quanto mais altos maior a corrupção

Jorge Fonseca de Almeida, OBEGEF

A generalidade dos comentadores acredita que uma das razões da corrupção radica nos altos vencimentos destes dignitários. O elevado vencimento de 300.000 dólares por ano levaria a que os políticos fossem tentados a enveredar por condutas ilegais na tentativa de manter os seus lugares e remunerações. A estes ordenados elevados somam-se todas as mordomias associadas ao lugar – no caso vertente cada conselheiro/vereador tem direito a contratar 24 funcionários para o apoiar, os quais são também principescamente pagos.

Alice no País dos Cravos… e da maravilhosa Liberdade

António Dias, OBEGEF

Nada é perfeito, e mesmo a palavra “cravo” pode ter múltiplos sentidos. Cravo é também a designação de um instrumento musical, dos pregos com que se prendiam os sentenciados na cruz e de “verrugas” comuns.

É caso para dizer… “não há bela… sem senão”. E nesta crónica, ainda que prefira flores e música, a Alice vai revisitar um dos pregos que atormenta a Democracia como verruga que teima em não desaparecer – a Corrupção.

Diálogo(s) com a(s) liberdade(s)

Ricardo Rodrigues, OBEGEF

As pulsões, os impulsos, as necessidades, os desejos, as motivações, as tensões, as paixões, a(s) ética(s), as múltiplas expressões do eu-individual e do eu-coletivo, encontram na(s) liberdade(s), suas formulações, construções, densificações, fiéis propostas, projeções das individualidades, das identidades plurais e complexas do(s) eu(s) múltiplos, quais biunívocos portais da/de realização, apresentação e representação da(s) essências.

Encriptação Incompleta

Miguel Morais Abrantes, OBEGEF

Quando agências de informações, para salvaguardar a segurança interna, introduzem lacunas na encriptação de sistemas que gerem infraestruturas essenciais, não são apenas elas que adquirem a possibilidade de controlar esses sistemas, são também as agências de informações de países hostis e piratas informáticos que ficam com a porta aberta para violar a encriptação de dados essenciais para que a vida dos cidadãos funcione com normalidade.

Blow the Whistle – essa ideia peregrina!

Raquel Brito, OBEGEF

Só por muita ingenuidade (ou ignorância) poderiam os decisores políticos crer que determinada política pública, independentemente da área de intervenção, tenha algum sucesso sem uma abordagem multidisciplinar.