Cidadãos, em nosso nome

Rute Serra, Expresso online

Mas afinal para que servem os códigos de conduta? Para os fazer valer, precisaremos de um déontologue, como sucede em França, para zelar pelas regras de conduta dos parlamentares, regras essas escritas pelos próprios parlamentares? Ou será preferível aplicar cortes aos salários dos deputados, como prefere fazer a Hungria? Seja qual for o caminho que se escolha, importará é que não se subestime a relevância destes instrumentos de gestão de integridade

Desagravamento fiscal, reforma do Estado e crescimento económico

Óscar Afonso, Expresso online

Faço notar que a reforma do Estado, no sentido de aumento da eficiência da despesa pública – incluindo nas transferências sociais – é um processo moroso, mas mesmo a curto prazo pode haver bons resultados. Uma análise recente do Dr. Marques Mendes (com base em dados da eSPap), no seu comentário semanal na SIC notícias, apontava para a existência de 645 entidades públicas, evidenciando um alto potencial de “emagrecimento” do Estado para uma estrutura mais leve e eficiente, com menos sobreposições

A importância de uma abordagem sistémica no combate à fraude nos fundos europeus: vale mesmo a pena termos uma “Procuradoria Europeia”?

Mário Tavares da Silva, Expresso online

Nesta espécie de “toolbox criminal” ou de sofisticada “boutique da fraude” encontramos os mesmos peritos, os mesmos contabilistas e outros facilitadores profissionais que disponibilizam os seus “competentes” serviços a todos os sujeitos envolvidos no processo criminoso, sendo que a organização e decisão de tudo e de todos os passos ocorre a um nível superior, em regra por indivíduos que agem na sombra e sem qualquer ligação identificável com a específica situação de fraude detetada

Degradação dos serviços públicos

Pedro Moura, Expresso online

Conheço muitos funcionários públicos que são exímios profissionais, com uma dedicação exemplar ao serviço público, e que embora também se queixem de salários que gostavam que fossem superiores, não é por isso que degradam a sua atitude profissional. Muitas vezes são estes que efetivamente resolvem os problemas e as situações, tantas vezes criadas por incompetência e negligência de colegas.

Descida do IRS: da igualdade com equidade

José António Moreira, Expresso online

“Onde está então a desigualdade, se à medida em que se sobe nos escalões de rendimento o efeito percentual da redução da taxa no escalão inferior é cada vez menor?! Onde foi o autor do texto buscar essa ideia do aumento da desigualdade?!”