Ética, integridade e combate à corrupção: uma breve reflexão nos 50 anos de Abril

Mário Tavares da Silva, Expresso online

Basicamente, considera a OCDE que os completos e concetualmente bem elaborados quadros de integridade e ética ficam, depois, como que “reféns” de medidas para a sua concreta operacionalização, que tardam, em muitos casos, a ser efetivamente implementadas ou que, mesmo quando implementadas, não se mostram as mais adequadas no quadro da prossecução das desejadas finalidades. É, se quisermos, em linguagem automobilística, o mesmo que termos um belo Ferrari parqueado na garagem, ao qual, infelizmente, não podemos dar o tão desejado uso porque, pasme-se, pura e simplesmente, o mesmo não tem motor

As eleições vistas de dentro de uma garrafa

Pedro Moura, Expresso online

É caso para afirmar que se deitam agora na cama que fizeram. Se o povo é burro e estúpido, se dá coices e esperneia com a cruzinha no lugar errado, têm a agradecer a si próprios e à sua igreja do marasmo

A quimera da “economia paralela”

José António Moreira, Expresso online

“198. Criar o protocolo “zero economia paralela”, com o objetivo de em seis anos recuperar tendencialmente todos os valores movimentados no âmbito da economia paralela para a economia nacional (cerca de 89 mil milhões de euros ano).” (Cap. VIII do Programa Eleitoral do Partido Chega)

Crescimento económico e eficácia dos apoios sociais

Óscar Afonso, Expresso online

Naturalmente, valores mais elevados de crescimento económico – via reformas estruturais, que demoram algum tempo a produzir efeito – e nível de vida não apenas ajudam a reduzir a pobreza de forma direta, mas também se traduzem em receitas fiscais adicionais capazes de financiar um Estado Social mais desenvolvido e apoiar a franja da população em que ainda persistam as dificuldades

Corrupção estratégica – recentrar a agenda anticorrupção

Rute Serra, Expresso online

Reduzir a problemática da corrupção à “obtenção de ganho privado através de abuso de poder confiado”, ignorando o seu caráter transnacional e geoestratégico, considerando o seu impacto negativo na segurança dos direitos humanos e dos próprios Estados, é equivalente a assobiar para o lado ou fazer check num problema a subir constantemente nos rankings da perceção da corrupção, não a encará-lo de modo sério