Mário Tavares da Silva, Expresso online
Basicamente, considera a OCDE que os completos e concetualmente bem elaborados quadros de integridade e ética ficam, depois, como que “reféns” de medidas para a sua concreta operacionalização, que tardam, em muitos casos, a ser efetivamente implementadas ou que, mesmo quando implementadas, não se mostram as mais adequadas no quadro da prossecução das desejadas finalidades. É, se quisermos, em linguagem automobilística, o mesmo que termos um belo Ferrari parqueado na garagem, ao qual, infelizmente, não podemos dar o tão desejado uso porque, pasme-se, pura e simplesmente, o mesmo não tem motor