A teoria da mola na resolução de problemas

José António Moreira, Expresso online

Alternativa, o recurso à teoria da mola. Faz-se pressão sobre o défice, adiando pagamentos, fazendo cativações de despesa, não concretizando investimento no setor público… e a ilusão aparece, aos olhos dos cidadãos, simples, brilhante, bonita. O problema está “resolvido”

Promover a integridade e prevenir a fraude e a corrupção nas organizações – uma atenção e cuidado permanentes

António João Maia, Expresso online

As questões da integridade e da prevenção da fraude e da corrupção devem estar associadas a todos os procedimentos de uma organização, mas não são o seu foco central. Não são questões da sua natureza funcional. Ainda assim, não deixam de ser componentes importantes que devem ser acompanhadas em permanência

Cidadãos, em nosso nome

Rute Serra, Expresso online

Mas afinal para que servem os códigos de conduta? Para os fazer valer, precisaremos de um déontologue, como sucede em França, para zelar pelas regras de conduta dos parlamentares, regras essas escritas pelos próprios parlamentares? Ou será preferível aplicar cortes aos salários dos deputados, como prefere fazer a Hungria? Seja qual for o caminho que se escolha, importará é que não se subestime a relevância destes instrumentos de gestão de integridade

Desagravamento fiscal, reforma do Estado e crescimento económico

Óscar Afonso, Expresso online

Faço notar que a reforma do Estado, no sentido de aumento da eficiência da despesa pública – incluindo nas transferências sociais – é um processo moroso, mas mesmo a curto prazo pode haver bons resultados. Uma análise recente do Dr. Marques Mendes (com base em dados da eSPap), no seu comentário semanal na SIC notícias, apontava para a existência de 645 entidades públicas, evidenciando um alto potencial de “emagrecimento” do Estado para uma estrutura mais leve e eficiente, com menos sobreposições

A importância de uma abordagem sistémica no combate à fraude nos fundos europeus: vale mesmo a pena termos uma “Procuradoria Europeia”?

Mário Tavares da Silva, Expresso online

Nesta espécie de “toolbox criminal” ou de sofisticada “boutique da fraude” encontramos os mesmos peritos, os mesmos contabilistas e outros facilitadores profissionais que disponibilizam os seus “competentes” serviços a todos os sujeitos envolvidos no processo criminoso, sendo que a organização e decisão de tudo e de todos os passos ocorre a um nível superior, em regra por indivíduos que agem na sombra e sem qualquer ligação identificável com a específica situação de fraude detetada