Orçamento e desenvolvimento

Jorge Fonseca de Almeida, Dinheiro Vivo

O declínio europeu está a transformar o nosso país numa economia terceiro-mundista baseada em exportações, em apoios externos (neste caso da União Europeia) com uma mão-de-obra barata e sem Estado Social relevante. E tal como nesses países, as exportações são asseguradas não por empresas portuguesas mas por multinacionais estrangeiras que aqui procuram trabalhadores a baixo custo. São exportações de baixo valor-acrescentado, pois, na maioria dos casos, apenas incorporam mão-de-obra.

O regresso da “má economia” já em 2023

Óscar Afonso, Dinheiro Vivo

Aqui, neste mesmo espaço, escrevi sobre o regresso da "má economia" portuguesa em 2024 no passado mês de maio, altura em que a Comissão Europeia projetava um crescimento económico de 1,8% para Portugal nesse ano, que seria o décimo mais baixo, após um valor de 2,4% em 2023 (significativamente revisto em alta), o 5º mais alto da UE nessas projeções.

Crise Ambiental, Guerra e Manifestações

Jorge Fonseca de Almeida, Dinheiro Vivo

Setembro foi um mês quente, talvez o mais quente das últimas oito décadas, e um sinal da intensificação do aquecimento do planeta. Segundo o The Guardian a temperatura de Setembro deste ano foi 9 (nove) graus superior à da média dos anos 1991-2020 (ver aqui). De 1940 para cá nunca houve um Setembro tão quente. O El Niño, fenómeno de aquecimento da água dos mares, é a grande causa deste aumento mensal.

Crise, habitação e estatísticas

Jorge Fonseca de Almeida, Dinheiro Vivo

No Reino Unido o número de casas vendidas a pessoas que estão a comprar habitação pela primeira vez desceu mais de 20% este ano em comparação com o ano passado. Este é o resultado da subida das taxas de juro do crédito à habitação. E a idade média destes compradores não para de subir fixando-se agora nos 32 anos. Sabe-se também que os compradores se estão a orientar para casas mais baratas em segunda mão e a precisar de obras.