Lisboa, cidade sem rumo, Cenários de Futuro

Jorge Fonseca de Almeida, Dinheiro Vivo

A cidade de Lisboa é hoje uma cidade em declínio, sem rumo, sem estratégia, sem futuro, flutuando ao sabor das marés turísticas. Maré vaza durante a pandemia que assustou empresários e políticos mas que perante a atual maré cheia rapidamente esqueceram o que deviam ter aprendido.

Racismo e Comércio Internacional

Jorge Fonseca de Almeida, Dinheiro Vivo

Portugal é um país excessivamente dependente do comércio internacional. Muito do que faz é para exportação. Muito do que exporta é produzido por empresas estrangeiras, alemãs, francesas, brasileiras, etc. Muito do que produz é feito por trabalhadores estrangeiros, nepaleses, indianos, cabo-verdianos, brasileiros, e tantos outros. Que se não fixam em Portugal. Que chegam trabalham e rumam ao centro da Europa, numa rotação infinda.

Caricatura Racista

Jorge Fonseca de Almeida, Dinheiro Vivo

O episódio de um cartaz contendo uma caricatura de António Costa poderia ser aproveitado, não como arma de arremesso contra os professores e os seus sindicatos, que aliás já se demarcaram claramente do conteúdo do desenho, mas para debater quais os critérios que devemos usar para definir se um trabalho deste tipo deve ou não ser classificado de racista. Uma discussão deste tópico ajudaria certamente os órgãos de comunicação social a perceber melhor o tema e a fazer julgamentos críticos corretos e a não invocar a liberdade de expressão a torto e a direito.

Portugal oculto: A ponta da cauda

Jorge Fonseca de Almeida, Dinheiro Vivo

Para percebermos o que se passa em Portugal, para entendermos a sociedade portuguesa é preciso consultar os estudos internacionais sem caímos frequentemente em erro. Entre nós, a realidade apesar de verdadeiramente desconhecida é apresentada sob as cores mais inventivamente agradáveis e brilhantes. É aterrador pensar como podem os responsáveis políticos pilotar o país sem as estatísticas, sem os estudos, sem os dados indispensáveis à sua atuação. Limitar-se-ão a ceder aos principais interesses instalados? Seguirão cegamente o que é imposto de fora, pela União Europeia e outras instâncias do poder mundial?