Isolados somos menos capazes

Carlos Pimenta, Jornal de Notícias

 

1. Foram publicados vários livros sobre os intervenientes em fraudes, o que demonstra dois aspectos recentes no nosso país, só possível em democracia: (1) Os «ricos e poderosos» deixaram de estar excluídos das investigações criminais; (2) A «sociedade civil» vai percepcionando como as fraudes dos outros atingem perniciosamente as suas vidas.

O “carrossel” de IVA no mercado europeu

Manuel Carlos Nogueira, Jornal de Notícias

 

De uma forma relativamente fácil, são criadas empresas fantasma na União Europeia apenas com o objetivo de defraudar os estados membros, através de operações denominadas de “carrossel” de IVA.

A desigualdade salarial nos países

Óscar Afonso, Jornal de Notícias

 

A literatura económica revela que, desde os anos 80 do Séc. XX, se tem observado nos distintos países, incluindo Portugal: (i) aumento da desigualdade salarial a favor do trabalho qualificado e (ii) aumento da sua proporção. Essas trajectórias são concomitantes com o aumento do progresso tecnológico e do comércio internacional, que são também as explicações dominantes para (i), mas que, no entanto, são incapazes de per si acomodar o contexto de todos os países.

Um mundo ímprobo

Carlos Pimenta, Jornal de Notícias

 

Diversas tendências seculares do capitalismo e das suas diversificadas formas de organização política se interligaram e consolidaram na década de 80, brotando o que se designa por globalização. A força da sua institucionalização, a propagação do individualismo, o peso da ideologia e a sua hegemonia mundial garantiram a sua continuidade após crise 2008, quiçá seu reforço.

A perceção de fraude em Portugal

Manuel Carlos Nogueira, Jornal de Notícias

 

O OBEGEF – Observatório de Economia e Gestão de Fraude, publicou recentemente um estudo (pioneiro a nível mundial), que se destina a aferir a perceção de fraude dos portugueses em determinadas dimensões. Esse estudo (para o ano de 2016) teve por base a recolha de cerca de 1.200 inquéritos, sendo que os respondentes escolhidos representam por si só, as principais características da população portuguesa. O objetivo é a construção anual de um Índice de Perceção de Fraude (IPF) em Portugal, e comparar esse valor ao longo dos anos e com as suas respetivas dimensões.