"A reflexão ética na empresa reveste-se (…) de um interesse altamente estratégico e passou a ser uma nova dimensão da política da empresa: pela expressão da sua ética, a empresa afirma o seu carácter único e permite aos seus membros viver um sentimento de pertença."
(Mercier, Samuel. 2003. A Ética nas Empresas. Porto: Afrontamento, pág. 17)
Participação: Carlos Pimenta, Nuno Moreira
Seminário organizado pela Associação Angolana de Bancos nos dia 12 e 13 de Dezembro de 2013, Hotel Epic Sana, Luanda, Angola. Iniciativa da PBS - Porto Business School
"... porquê utilizar a designação "recuperação de activos? A justificação para tal circunstância é relativamente simples. Com efeito, o conceito de "recuperação" espelha uma certa função creditícia assumida pela actividade do Estado na formulação da perda de bens resultantes das vantagens do crime. Tal expressão possuía a virtualidade de anunciar que os bens que integram o incremento patrimonial resultante da actividade criminosa pertencem à sociedade, não são do criminoso, uma vez que o facto que lhes deu origem produziu uma importante lesão nos interesses do Estado. Os bens são "recuperados" porque a titularidade legítima apenas é restabelecida com a declaração de perda. Na criminalidade que tem como escopo principal obter lucro, a perda de bens apresenta-se como uma medida que, sendo essencialmente preventiva, assume maior eficácia que a responsabilização penal."
(Rodrigues, Hélio Rigor; Rodrigues, Carlos Reis; 2013; Recuperação de Activos na Criminalidade Económico-Financeira; SMMP; Editorial Minerva; Lisboa, pág. 13/4)
Carlos Pimenta, Público
João Pedro Martins, Jornal i