O “e-fatura” completou 4 anos!

Filipe Pontes, Visão online,

 

Mas será que o e-fatura se continua a justificar hoje? De acordo com o Portal das Finanças, até Outubro de 2016, foram emitidas e comunicadas 4.512,3 milhões de faturas, o que representa um aumento de 2,9 % face ao período homólogo. Já as faturas com NIF emitidas a consumidores finais cresceram uns impressionantes 12,9% nos primeiros 10 meses do ano de 2016 face a igual período de 2015, tendo atingido os 919,4 milhões de faturas (mais de 20% do total de faturas processadas).

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Notícias mais relevantes sobre a fraude publicadas na imprensa durante a semana

Suíça acaba com o sigilo bancário
Mon, 2 Jan 2017

UBS - O principal arguido do processo Monte Branco, Michel Canals, é um antigo quadro do banco suíço, e geria carteiras de importantes clientes Adeus, paraíso fiscal. Suíça vai ter de entregar automaticamente todos os dados das contas de clientes estrangeiros O país que gere 25% das fortunas privadas de estrangeiros, e que desde 1934 tinha as contas protegidas pelo segredo bancário, vai deixar de ser o local preferido de empresários...

Componente económico-financeira do crime: Uma visão de futuro

Orlando Mascarenhas, Jornal i online

A criminalidade económico-financeira, traduz-se por ser uma ameaça, identificada na Estratégia de Segurança Interna da União Europeia, e nas suas variadas formas possui tendência para ocorrer onde se consiga o maior benefício financeiro com o menor risco.

Confiança e corrupção

Manuel Castelo Branco, Visão online,

 

Quando passamos das perceções da corrupção para a experiência da corrupção, as coisas alteram-se um pouco. Da mesma forma que Portugal não parece estar tão mal em termos de desenvolvimento da Economia Verde quanto as perceções indicam, também ao nível do fenómeno da corrupção Portugal parece não estar, em termos relativos, tão mal quanto as perceções sobre ele indicam..

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Criatividade contabilística e contas públicas

José António Moreira, Público online,

1. “Estamos a um mês do final do ano. A manter-se a evolução das vendas e dos gastos, iremos terminá-lo com prejuízo”, disse o contabilista ao gestor da empresa. “Não podemos apresentar contas com prejuízo, caso contrário a banca, depois do fraco resultado do ano passado, cortar-nos-á o crédito ...”, replicou este último, com ar preocupado. “Bem … por agora é tudo. Peça ao diretor comercial para vir cá acima.” A conversa que teve com este último girou em torno das vendas, da pressão a exercer sobre os clientes através de reduções de preço e aumento do prazo de pagamento. No final do ano, o acréscimo de vendas necessário foi uma realidade, o resultado final foi positivo e os credores da empresa ficaram minimamente satisfeitos com a performance anual da empresa.