«Face Oculta»: um mau pensamento que me ocorreu

José António Moreira, Visão on line,

1. O caso "Face Oculta" tem sido o entretenimento público do Outono de 2009. Não fora a gravidade social que se lhe reconhece, poderíamos vê-lo como uma novela de primeira água, com um enredo que nem aos mais imaginosos argumentistas ocorreria.

Chegaram as auditorias «milagrosas»

Nuno Moreira, Visão on line,

O leque de empresas supostamente envolvidas na teia de negócios do processo 'Face Oculta' não parou de aumentar. E são empresas com departamentos de Auditoria Interna, sujeitas também a Auditoria Externa /Revisão Oficial de Contas e até empresas cotadas, sujeitas a supervisão pela CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).

O que vale o PIB?

Rui Henrique Alves, Visão on line,

Junto com outras coisas bem menos agradáveis (como os impostos ou a morte), ouvir falar de PIB (ou Produto Interno Bruto) é um dos elementos (quase) inescapáveis na vida. De facto, na televisão, na rádio ou até no café, a cada passo se ouve que o défice público vai situar-se em x% do PIB, que o PIB vai crescer (nos últimos tempos reduzir-se) em y%, ou que o endividamento externo já passou os z% do PIB.

O juramento dos hipócritas… sobre um dos maiores casos de fraude académica na história da medicina

Aurora Teixeira, Visão on line,

Ninguém pode, por muito tempo, ter um rosto para si mesmo e outro para a multidão sem no final confundir qual deles é o verdadeiro, in «A Letra Escarlate» de Nathaniel Hawthorne [1804-1864], Escritor.
Quando é referida a questão da fraude académica, em geral pensa-se imediatamente nos estudantes e os respectivos subterfúgios para ilicitamente obter aprovação a uma disciplina (via copia nos exames) ou obter um grau (via submissão de uma dissertação plagiada, em parte ou no seu todo).

Quero votar em mobilidade

Paulo Vasconcelos, Visão on line,

O Sr. António, a trabalhar nas vindimas que o aproximam da sua terra natal no Douro, viu-se na obrigação de se deslocar propositadamente ao Porto, onde reside, para exercer o seu direito de voto. Perdeu o dia e despendeu várias dezenas de euros, daqueles que lhe restam após impostos. O Eng. Luís ainda hoje não se conforma com a decisão que tomou em não votar por se encontrar recentemente a trabalhar em Espanha e não se ter informado a tempo sobre como poderia efectuar a sua obrigação cívica.