Justiça à portuguesa: “Quem copiar leva 10 valores” … e o burro sou eu?…

Aurora Teixeira, Visão on line,

Julgo que será relativamente consensual que um bom juiz, para além de um indivíduo profissionalmente competente (incluindo entre estas competências, um profundo conhecimento legal), comprometido com o serviço público e administração da justiça, é/tem que ser um indivíduo íntegro, honesto...
Sendo a cópia em exames um dos principais elementos da desonestidade/fraude académica, a associação entre cópia em exame e (futuros) juízes/magistrados pareceria, à primeira vista, nonsense... Pois ... pelo menos em Portugal, deixou de o ser (se é que alguma vez o foi!).

Ceteris Paribus…

Rui Henrique Alves, Visão on line,

A situação que descrevo de seguida passou-se há relativamente pouco tempo, quando ministrava uma formação na área da Economia. Estava, então, a distinguir entre as políticas conjunturais e as políticas estruturais.

Baguim de Alforges e a globalização

Carlos Pimenta, Visão on line,

1. É fim-de-semana. Enquanto os filhos rebolam na relva e inventam jogos, Alberto e Carla jogaram ténis, tomaram duche, descontraíram-se no jacuzzi, vestiram-se, colocaram o gelo no copo de whisky, espraiaram-se no sofá, lançaram um olhar aos filhos, respiraram o ar oxigenado, miraram o lago artificial e, mais ao longe, o verde do campo de golfo.

A “troika” e a reforma da Administração Pública

José António Moreira, [types field="pub" class="" style=""][/types],

Em pouco mais de duas semanas, a equipa da “troika” – FMI, UE e BCE – fez um diagnóstico relativamente exaustivo das principais debilidades do país, prescrevendo genericamente os remédios para as aliviar e calendarizando a respectiva toma. A virtualidade desse trabalho, que ocupa meras 35 páginas de texto, não está tanto nas grandes novidades que encerra – pois os traços gerais da “doença” há muito que eram conhecidos –, mas no facto de impor à nossa classe política a obrigatoriedade de finalmente encarar de frente os problemas e, muito especialmente, concretizar as reformas prescritas para os debelar.

A “Troika”… um retrocesso na Prevenção da Corrupção nas Autarquias?

Nuno Moreira, Visão on line,

Compreende-se facilmente que, desde logo por razões políticas e atendendo ao objectivo muito sensível dos referidos “planos” (a prevenção da Corrupção), os responsáveis autárquicos sentiram-se incentivados a incluir o seu município naquela listagem do CPC, no sentido de sinalizar, publicamente, a sua preocupação com a prevenção da Corrupção. Até porque, muitos deles, encontram-se já em final de mandato e perceberam rapidamente que seria útil terminá-lo, associados a medidas desta natureza.