Uma opção, no mínimo imprudente…

Nuno Moreira, Visão on line,

Olhando um pouco para trás, no decurso deste ano 2009, que agora terminou, considero que não é demais expressar mais uma opinião contra a corrente que foi dominante e que esteve presente em algumas das alterações ao regime jurídico de organização e funcionamento da Comissão de Normalização Contabilística (CNC) em Portugal, concretizadas com a publicação do Decreto-Lei nº 160/2009. De salientar desde já que esta publicação coincidiu, no mesmo dia, com a aprovação do novo sistema de normalização contabilística (SNC) em Portugal.

Intermitência da fraude

Carlos Pimenta, Visão on line,

1. Segundo fontes bem informadas o concílio dos deuses decidiu, por maioria, decretar a intermitência da fraude durante o próximo ano de 2010. Para esta decisão histórica contribuíram os livros de José Saramago e a consciência divina dos profundos malefícios que as fraudes, e outros crimes financeiros, têm gerado neste milénio. Apesar desta decisão histórica o debate foi acalorado, não tendo sido possível conciliar todas as propostas apresentadas, cristalizadas em três grupos.

Sistemas de informação: Redutores ou impulsionadores da fraude?

Edgar Pimenta, Visão on line,

1. Existem várias teorias que tentam explicar as razões que conduzem a um acto criminoso. Até inícios do século XX, uma das principais teorias defendia a tendência genética para a criminalidade. Era uma teoria baseada na observação do crime comum. Nos anos trinta, Edwin Sutherland (o pai dos termo "crime de colarinho branco") desenvolve a teoria de associação diferencial. Sucintamente, defendia que o crime se aprende e que o contexto sócio-cultural do indivíduo tem influência decisiva.

«Face Oculta»: um mau pensamento que me ocorreu

José António Moreira, Visão on line,

1. O caso "Face Oculta" tem sido o entretenimento público do Outono de 2009. Não fora a gravidade social que se lhe reconhece, poderíamos vê-lo como uma novela de primeira água, com um enredo que nem aos mais imaginosos argumentistas ocorreria.

Chegaram as auditorias «milagrosas»

Nuno Moreira, Visão on line,

O leque de empresas supostamente envolvidas na teia de negócios do processo 'Face Oculta' não parou de aumentar. E são empresas com departamentos de Auditoria Interna, sujeitas também a Auditoria Externa /Revisão Oficial de Contas e até empresas cotadas, sujeitas a supervisão pela CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).