Espaço Público (falta de)

Pedro Santos Moura, Visao on line,

É notório, para mim, que Portugal tem um enorme défice do que se costuma denominar 'Espaço Público'. A nossa cultura não incentiva a participação dos cidadãos 'comuns' nos vários aspetos da vida pública. E essa participação, quando acontece, é geralmente pautada pelo famoso 'bota-abaixismo' e reclamação inconsequente.

O excesso de constitucionalismo e o descalabro das contas públicas

Glória Teixeira, Visao on line,

Como jurista e professora de Direito na Universidade do Porto, com mestrado e doutoramento obtidos pela Universidade de Londres e tese de doutoramento publicada pela Kluwer Law International (Academic Series), não poderia deixar de me pronunciar sobre o estado do Direito em Portugal e mais concretamente sobre a relevância ou irrelevância dos tribunais constitucionais nos sistemas democráticos.

Algumas “narrativas” sobre a evolução da economia portuguesa

Oscar Afonso, Jornal i,

Ainda algumas “narrativas” na sequência da entrevista recente do ex-primeiro ministro, que, recorde-se, deixou de o ser por vontade dos portugueses, em eleições livres. Descontando as aparentes inverdades proferias na referida entrevista sublinhadas, logo a seguir, pelos jornalistas Ricardo Costa e Gomes Ferreira, na SIC notícias, há ainda a verdadeira “narrativa” decorrente de uma análise cuidada à evolução da economia portuguesa, através da qual se pode concluir que a grande culpa só pode ser atribuída ao incompetente governo que a pediu.

O Cumprimento Fiscal, a Economia Paralela e a Sociedade

Nuno Gonçalves, Visao on line,

Os primeiros indícios da aplicação de impostos datam de acerca de seis mil anos, na Suméria, e desde então têm sido verificados, de alguma forma, em praticamente todas as civilizações. A antiguidade dos impostos tem sido naturalmente acompanhada pelas questões sobre o cumprimento das obrigações fiscais.

O “buraco” de Chipre: andam a enganar-nos

José António Moreira, Jornal i,

De há algumas, poucas, semanas a esta parte Chipre passou a fazer parte das nossas vidas. Já antes fazia, enquanto membro dos mesmos espaços europeus a que Portugal pertence. Agora passou a ser a companhia que nos desperta pela manhã, que nos acompanha ao almoço e que nos prepara para um sono de pesadelo quando, ao deitar, ainda temos coragem para ver e ou ouvir as últimas notícias do dia.