A “troika” e a reforma da Administração Pública

José António Moreira, [types field="pub" class="" style=""][/types],

Em pouco mais de duas semanas, a equipa da “troika” – FMI, UE e BCE – fez um diagnóstico relativamente exaustivo das principais debilidades do país, prescrevendo genericamente os remédios para as aliviar e calendarizando a respectiva toma. A virtualidade desse trabalho, que ocupa meras 35 páginas de texto, não está tanto nas grandes novidades que encerra – pois os traços gerais da “doença” há muito que eram conhecidos –, mas no facto de impor à nossa classe política a obrigatoriedade de finalmente encarar de frente os problemas e, muito especialmente, concretizar as reformas prescritas para os debelar.

A “Troika”… um retrocesso na Prevenção da Corrupção nas Autarquias?

Nuno Moreira, Visão on line,

Compreende-se facilmente que, desde logo por razões políticas e atendendo ao objectivo muito sensível dos referidos “planos” (a prevenção da Corrupção), os responsáveis autárquicos sentiram-se incentivados a incluir o seu município naquela listagem do CPC, no sentido de sinalizar, publicamente, a sua preocupação com a prevenção da Corrupção. Até porque, muitos deles, encontram-se já em final de mandato e perceberam rapidamente que seria útil terminá-lo, associados a medidas desta natureza.

Histórias de uma crise anunciada

Mariana Costa, Visão on line,

Durante o meu estágio de advocacia e no início da minha actividade profissional como advogada trabalhei sobretudo em contencioso ligado ao crédito ao consumo, representando a entidade bancária.

A “Auto-Fraude”

Pedro Santos Moura, Visão on line,

"When the game is over, it all goes back in the box", John Ortberg
Ultimamente tenho sabido de estórias no mínimo curiosas relacionadas com questões de dinheiro entre pais e filhos. Se até há pouco tempo o caso mais comum seria o do filho que se quedava tardiamente em casa dos pais, com grande parte da sua subsistência assegurada por estes, as tais estórias que me têm chegado dizem respeito ao inverso: pais, que devido a um acumular de bens (e correspondentes dívidas) ao longo dos anos, suportados até agora pelos mecanismos dos créditos fáceis (crédito para pagar crédito para pagar crédito para pagar…) e chegados ao actual instante de crise económica, se vêm envolvidos num novelo de dívidas com o qual já não podem pagar ou lidar, sendo em muitos casos os filhos que lhes vêm dar a mão. Saber deste fenómeno deu-me que pensar.

Ao representante do FMI

Carlos Pimenta, Visão on line,

1. Tenho que começar por informá-lo que a instituição que representa não me é cara. Em primeiro lugar porque a sua organização, com forte influência na política mundial, foge às mais elementares regras de funcionamento democrático e controlo por parte dos países. Em segundo lugar porque tem espalhado a miséria em muitos territórios, aparecendo em alguns casos associado à instalação de ditaduras.