Os políticos… Ou nós?

Rui Henrique Alves, Visão on line,

Há dias, tinha eu no carro um exemplar do mais recente número da Revista Galega de Economia, onde, conforme referi em crónica anterior, tinha publicado um artigo com um colega da Faculdade de Economia do Porto, quando a minha filha, de 9 anos, a descobriu e percebeu que o pai tinha lá publicado alguma coisa. Leu o título (em galego): “O extraño caso do ataque á eurozona: de quen é a culpa?”. E perguntou: “Papá, quem são os culpados?”. Respondi, sorrindo: “O que achas”. Confesso que não esperava a resposta... Pois esta veio assim: “Terá sido dos políticos?”.

Fraude, a hidra

Carlos Pimenta, Jornal i,

1. A fraude é uma hidra, que em vez de encontrar um Hércules capaz de degolar as suas sete cabeças, pavoneia-se entre os humanos, reproduzindo-se no consumismo, numa existência utilitarista alicerçada na convicção que até os valores mais sagrados do humanismo são transacionáveis, no turbilhão dos negócios, num enfraquecimento da honra e da coesão das relações sociais, na degenerescência ética.

Corrupção – crime sem vítima?

António João Maia, Visão on line,

No próximo dia 9 dezembro assinala-se o dia mundial contra a corrupção. Nesse dia, em 2003, na cidade mexicana de Mérida, Portugal assinava, conjuntamente com os principais países do mundo, a Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção (http://www.un.org/ga/search/view_doc.asp?symbol=A/RES/58/4).

Publicidade ilegal

Carlos Pimenta, Visão on line,

1. Todos nós conhecemos os cartazes do tipo aqui apresentado. É uma das formas de publicidade com que somos quotidianamente metralhados. Basta fazermos uma viagem de automóvel pelas estradas do nosso país para encontrarmos muitos exemplos. Diferentes no conteúdo, e também diferentes no local em que estão colocados, no grau de conservação dos mesmos, no impacto que tem sobre o ambiente circundante, no desvio de atenção que gera aos condutores.
É verdade, todos nós os conhecemos pelas estradas e autoestradas de Portugal. Para muitos de nós é um “fenómeno natural”.

Análise de impacto fraudulento

Carlos Pimenta, Visão on line,

1. Sabe-se que a natureza é um valor importante a preservar. Por isso em muitas circunstâncias projetos vários têm que passar o crivo da benevolência dos seus impactos sobre os seres vivos e as interações destes sobre o meio ambiente.