Análise de impacto fraudulento

Carlos Pimenta, Visão on line,

1. Sabe-se que a natureza é um valor importante a preservar. Por isso em muitas circunstâncias projetos vários têm que passar o crivo da benevolência dos seus impactos sobre os seres vivos e as interações destes sobre o meio ambiente.

Portugal e o inferno de Bosch

Aurora Teixeira, Visão on line,

Para ‘arejar’ os pensamentos de tanta e tão repetitiva informação sobre a economia portuguesa, a visita de Merkel, o orçamento do Estado, o ‘regresso’ de Vale e Azevedo, ... decidi na tarde do passado domingo ‘viajar’ na ‘autoestrada da informação’ e visitar o Museo Nacional del Prado. A galeria online permite apreciar obras de arte magníficas que constituem verdadeiros antídotos ao veneno que a rotina diária teima em injetar nas nossas veias.

Do drama pungente à esperança renascida

Carlos Pimenta, Visão on line,

1. Suicidou-se.
De um momento para o outro toda a sua fabulosa fortuna esfumou-se na brutal hecatombe da bolsa de Nova Iorque. Foi um entre muitos. A cotação das acções cai. Cerca de um terço dos bancos são incapazes de satisfazer os seus compromissos e vão à falência. Muitas outras empresas, produtivas e não apenas negociantes com o dinheiro dos outros, seguem o mesmo caminho. O desemprego alastra-se.

A propósito dos Armstrong: cidadãos do mundo

Paulo Vasconcelos, Visão on line,

Parece que os invisíveis líderes globais e que os nossos visíveis líderes políticos, em sintonia, nos têm conduzido a uma sociedade que valoriza o indivíduo em detrimento do todo, ou seja da própria conceção de sociedade. Este abandono humanista que enaltece aquele que fez isto e aquilo e que obscurece os demais, esta filosofia redutora que nega a dependência dos feitos individuais do culminar das ideias e trabalho de muitos, tem conduzido a uma sociedade cada vez mais injusta e parcial.

As funções do Estado e a transparência das contas públicas

Glória Teixeira, Visão on line,

1. Os dilemas que Portugal enfrenta nos dias de hoje podem reconduzir-se à questão fundamental da definição das funções do Estado, cuja implementação exige receitas que derivam essencialmente dos impostos e taxas. Cumpre aqui notar brevemente que o problema das contribuições obrigatórias se reconduz à figura dos impostos, ainda que em Portugal as contribuições obrigatórias (incluindo a vulgarmente chamada TSU) ainda se isolem dos impostos, recomendando as instituições internacionais (FMI e OCDE) a sua unificação e integração no IRS, o mais brevemente possível, a fim de reduzir a carga fiscal total que incide tanto sobre as entidades empregadoras como sobre os trabalhadores.