Nós simplesmente não fazemos

Henrique Santos, Visão on line,

Que mania temos de dizer que a culpa é dos outros. Não raras vezes somos bem capazes de dizer: “são todos iguais…”, “estes gatunos, que nos andam a roubar,…”, “é sempre a mesma coisa…” e por aí adiante.
Mas nós somos aqueles que, sem qualquer problema ou peso na consciência, ficam bem sentados no sofá, a criticar, a opinar, a falar mal. Mas do que de nós depender nada muda, nada acontece.

Sensibilidade Informática dos Estudantes

O objetivo último é detetar a sensibilidade da população portuguesa à segurança informática.

Admitindo que os estudantes universitários são um grupo populacional bastante mais informado sobre a utilização do computador, e mais experimentado, que a população portuguesa em geral, podemos formular a hipótese de que as faltas de conhecimento e de comportamento previdente aí detetadas seriam comuns a toda a população portuguesa, a que se juntariam outras.

A vida na palma da mão

Edgar Pimenta, Visão on line,

Há alguns anos trás, quem de nós não tinha uma agenda onde guardava os números de telefone dos amigos, familiares, etc…? Era a nossa agenda!
Com o tempo, com a evolução tecnológica, e o consequente aparecimento dos telemóveis, por um lado aumentou o número de informações a guardar, mas por outro aumentou a facilidade de as ter sempre á mão, guardando-as no telemóvel.

Fraude, Modelos & Cultura

Pedro Santos Moura, Visão on line,

O modelo conceptual mais conhecido para explicar a problemática da fraude é o Triângulo de Fraude. Este modelo assenta em três vectores, e indica que a prática de fraude é mais provável quando há um Motivo para perpetuar o acto, aliado a níveis de controlo e supervisão deficientes, o que gera uma Oportunidade, e colmatado pela capacidade de Racionalização do prevaricador em relação ao acto praticado (que geralmente é a base para comportamentos reincidentes).

Corrupção política em Portugal: dez milhões de vítimas

António João Maia, Visão on line,

Há poucas semanas, a propósito das cada vez mais enfadonhas e desfasadas entrevistas realizadas invariavelmente às mesmas figuras acerca do 25 de abril e do projecto que lhe estava associado – de que destaco a ideia de liberdade e a procura de melhores índices de desenvolvimento social para o povo português – alguém referia, depois de evidenciar as muitas melhorias verificadas por exemplo ao nível da prestação de cuidados de saúde ou mesmo do incremento dos índices médios de escolaridade da população, que pelo menos numa vertente falta ainda fazer praticamente tudo. Referia-se concretamente à área da Justiça.