Corrupção mais profunda

Jorge Fonseca de Almeida, OBEGEF

A corrupção mais profunda e perigosa da alma humana acontece quando pressionados por outros fechamos os olhos às atrocidades que se desenrolam sob os nossos olhos e as colorimos com adjetivos neutros ou até positivos. Este tipo de corrupção é imposto pelo medo e obriga a sociedade a rejeitar os valores que defende, a adotar a duplicidade e a hipocrisia como normal, a negar-se vergonhosamente, a perder a sua identidade. É a corrupção como apodrecimento, como degenerescência, como decadência.

Fraudes e a Inteligência Artificial

Aldo Andretta, OBEGEF

A Inteligência Artificial chegou para nos apoiar na facilitação de diversas atividades, inclusive quando falamos na Prevenção à Fraudes. Infelizmente essa tecnologia também tem servido de ferramenta para fraudadores, tornando o crime cibernético cada vez mais sofisticado e difícil de serem identificados. Invertendo o ditado, “há bem que vem para males”!

PPR: a galinha de ovos de ouro das instituições financeiras

José António Moreira, OBEGEF

O mês de dezembro é, habitualmente, o período do ano em que alguns portugueses procuram otimizar a carga fiscal sobre os seus rendimentos. A subscrição de PPR – Planos Poupança Reforma tende a surgir, então, como solução que produz impacto fiscal imediato.

Riqueza, rendimento e clima, a mesma desigualdade

Miguel Viegas, OBEGEF

A repartição da pegada de carbono entre países e indivíduos é profundamente assimétrica. Reflete a profunda desigualdade na distribuição do rendimento e da riqueza. Por esta razão, a resolução do problema climático passa também por uma repartição mais equilibrada do produto, incluindo políticas fiscais mais justas.

Afinal, quem falou mais alto na COP28?

Miguel Viegas, OBEGEF

Há muito que as alterações climáticas passaram a fazer parte do nosso quotidiano. Apesar do consenso científico que nos deveria impelir para decisões consistentes em defesa do nosso futuro coletivo, o mundo assistiu perplexo ao arrastar das negociações finais da COP28, nas quais acabaram por prevalecer os interesses das grandes corporações do petróleo. Para isso terá contribuído certamente o anfitrião da cimeira, ele próprio CEO de uma das maiores sociedades petrolíferas do mundo, bem como a presença de mais de 2000 lobistas …