A sublimação do profano na teotecnocracia das virtudes

Ricardo Rodrigues, OBEGEF

Às ninfas o espírito do adamastor, ora, entre crenças e fés distópicas, veículos perniciosos de legitimação de um poder opressor, embiocado sob o manto diáfano da moralidade e da tradição. Uma quase espiritualidade, onde não há espaço para a transcendência e a interrogação. Um efetivo instrumento de dominação que reforça desigualdades estruturais, explorando máximas despóticas (v. fortes com os fracos, fracos com os fortes). A captura das narrativas religiosas e pseudocientíficas por elites ávidas consolida um paradigma de subjugação paulatino de vulneráveis presas (reféns), entre agentes mobilizados, os ungidos, e individualidades não hegemónicas ou contra-hegemónicas, rotuladas ameaças, a poderosas e inspiradoras deidades, semidivindades, intangíveis, absolutamente inquestionáveis.

O “Novo” vilão digital: O Cliente Fraudador

Aldo Andretta, OBEGEF

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos revelou que clientes considerados “ricos” admitem ter praticado fraudes online, gerando altos custos para empresas de comércio eletrônico. Além da preocupação com fraudadores externos, as empresas agora precisam lidar com esse comportamento criminoso, que muitos sequer reconhecem como tal.

A fraude das malas

Jorge Fonseca de Almeida, OBEGEF

Ganha a confiança, a vítima, crédula na patranha que o criminoso lhe conta, está pronta a agir com base na falsa informação recebida. Caiu que nem um patinho na armadilha. Vai agir livremente contra o seu próprio interesse. Vai entregar os seus bens, a sua liberdade, a sua consciência, o seu apoio, o seu voto sem a menor suspeita de que está a ser enganada.

2025: uma aposta digital na pobreza?

Miguel Viegas, OBEGEF

A emergência do setor das apostas desportivas online agrega uma constelação de problemas. Mas apesar dos múltiplos alertas de especialistas, este fenómeno não tem suscitado qualquer reflexão por parte da sociedade portuguesa.

O futuro dos discursos: para uma reconexão simbiótica

Ricardo Rodrigues, OBEGEF

De que privações escapam as identidades hegemónicas? O que diz o social sobre as identidades não-hegemónicas e contra-hegemónicas? O que somos nos espaços de não ser? Quais as expectativas sociais e os remédios? Que motivos legítimos estão associados à antecipação de desempenhos? Questionar é o caminho? Vamos debater discurso?