Investimento público em 2024 – as dúvidas

Óscar Afonso, Dinheiro Vivo

Na apresentação do Orçamento do Estado de 2024, o Ministro das Finanças apresentou um gráfico com os valores de investimento público em Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) executado entre 2016 e 2023, bem com a projeção para 2024. Os números mostram uma subida nominal aparentemente expressiva da FBCF pública no orçamento de 2024, na ordem de 1,8 mil milhões de euros (M€) ou 24%, para 9,2 mil M€, o que constitui um "máximo", nas palavras do Ministro das Finanças.

Guerra, Economia e Geopolítica da Paz

Jorge Fonseca de Almeida, Dinheiro Vivo

As várias guerras, frias ou quentes, estão a devastar as economias e a revelar as debilidades estratégicas da União Europeia que se vê a braços com uma estagnação simultânea com uma elevada e persistente inflação. Um agravar desta situação levará a uma forte e prolongada recessão.

Orçamento e desenvolvimento

Jorge Fonseca de Almeida, Dinheiro Vivo

O declínio europeu está a transformar o nosso país numa economia terceiro-mundista baseada em exportações, em apoios externos (neste caso da União Europeia) com uma mão-de-obra barata e sem Estado Social relevante. E tal como nesses países, as exportações são asseguradas não por empresas portuguesas mas por multinacionais estrangeiras que aqui procuram trabalhadores a baixo custo. São exportações de baixo valor-acrescentado, pois, na maioria dos casos, apenas incorporam mão-de-obra.

O regresso da “má economia” já em 2023

Óscar Afonso, Dinheiro Vivo

Aqui, neste mesmo espaço, escrevi sobre o regresso da "má economia" portuguesa em 2024 no passado mês de maio, altura em que a Comissão Europeia projetava um crescimento económico de 1,8% para Portugal nesse ano, que seria o décimo mais baixo, após um valor de 2,4% em 2023 (significativamente revisto em alta), o 5º mais alto da UE nessas projeções.

Crise Ambiental, Guerra e Manifestações

Jorge Fonseca de Almeida, Dinheiro Vivo

Setembro foi um mês quente, talvez o mais quente das últimas oito décadas, e um sinal da intensificação do aquecimento do planeta. Segundo o The Guardian a temperatura de Setembro deste ano foi 9 (nove) graus superior à da média dos anos 1991-2020 (ver aqui). De 1940 para cá nunca houve um Setembro tão quente. O El Niño, fenómeno de aquecimento da água dos mares, é a grande causa deste aumento mensal.