Comissões, submarinos e transparência

José António Moreira, Visão on line,

Para mim, a aquisição dos submarinos para a Marinha Portuguesa foi o equivalente à compra de um brinquedo caro para o filho por parte de pais com reais dificuldades financeiras. Mas, tomada a decisão, consumado o acto, pensei que o caso estava encerrado. Eis quando, mesmo antes de estarem construídos, os submarinos começam a "emergir", por via das comissões.

Economia Não Registada: o que abrange e o que é geralmente abrangido

Oscar Afonso, Visão on line,

Em todos os países do mundo existe uma parte da economia, chamemos-lhe Economia Não Registada ou economia sombra, cuja actividade não é reflectida na contabilidade nacional, sendo o seu tamanho, causas e consequências variáveis de país para país. Este fenómeno tem sido tratado por diversos economistas. Alguns destes estudos incidem mais sobre a medida, outros sobre as causas e outros ainda sobre as consequências. Porque o fenómeno é complexo, o confronto entre a definição de Economia Não Registada e a que esses estudos geralmente consideram é o tema central desta crónica.

O silêncio ensurdecedor do crime

Carlos Pimenta, Visão on line,

1. "Os escravos de Lake Placid [EUA] eram invisíveis, peças da nossa economia que se desenvolve num universo paralelo". "Enquanto os membros da comunidade de reformados jogavam golfe, havia ali atrás um campo de escravos. Dois mundos, falando línguas diferentes", refere-se no importantíssimo artigo publicado no Geographic Magazine de Setembro de 2003, onde se denuncia a escravatura contemporânea.

Idoneidade: afinal para que serve?

Fernando Costa Lima, Visão on line,

A exigência de idoneidade a accionistas e dirigentes das instituições financeiras é por demais evidente, dado tratarem-se de entidades que lidam com o dinheiro dos outros e sem que estes tenham, a maioria das vezes, qualquer interferência no modo como aquelas o usam.

Inovar no combate à fraude por subfacturação

José António Moreira, Visão on line,

A notícia mereceu destaque na imprensa diária: as empresas que facturem mais de 100.000 Euros por ano ou emitam mais de 500 facturas vão ser obrigadas a utilizar programas de facturação certificados pela Direcção-Geral das Contribuições e Impostos (DGCI). Para obterem tal certificação, e previamente à respectiva comercialização, os produtores desse tipo de "software" terão de submeter àquele organismo cópia do mesmo acompanhada dos respectivos manuais.