A Teoria da Relatividade da Fraude

Henrique Santos, Visão on line,

Na vida (e na morte, quem sabe) tudo é relativo. E se tudo é relativo, também a fraude o é.
O que hoje é fraude, amanhã já pode não o ser. O que ontem foi fraude, talvez hoje não o seja mais. Neste prisma, podemos mesmo exemplificar com a evolução legislativa e, portanto, dependemos desta para saber se determinada ação é, de facto, considerada fraude, ontem, hoje ou, quiçá, amanhã. Estamos perante uma relatividade temporal (não legislativa).

11# Working Paper

capa do documento de trabalhoCarregue na imagem para importar o livro Autor: Carlos Pimenta; Óscar Afonso
Título: Notes on the epistemology of fraud
Editor: Edições Húmus & OBEGEF
Data: 2012,Out.
Páginas: 29
©: Observatório de Economia e Gestão de Fraude
Formato ficheiro: pdf (portable document format)
Dimensão: 160 kb
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Accountability

Pedro Santos Moura, Visão on line,

Accountability é um termo que não tem uma tradução directa para português. A tradução comum para “Responsabilidade” soa a pouco, pois o termo accountability subentende uma responsabilização do sujeito perante outrem, enquanto “responsabilidade”’ pode prescindir desta relação eu-outro. Tenho noção que em Portugal se gosta mais de ‘responsabilidade’ que de accountability, pois uma pessoa pode ser responsável somente perante ela própria e segundo as suas medidas, e mesmo assim ser “responsável”.

Segurança Social: um “esquema de Ponzi” em nome da solidariedade

José António Moreira, Visão on line,

No meu caso, as leituras de Verão catalogam-se em dois grupos principais: o das que foram leves como a brisa marítima, refrescantes e retemperadoras; o das que, embora importantes, foram pesadas e me deixaram a pensar, contribuindo para um certo desassossego pessoal.

A Economia Não Registada em Portugal (2010)

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1. A economia que se processa no território nacional mas não é contabilizada no cálculo do produto interno bruto constitui a economia não registada. É composta de diversos conjuntos, nem sempre com fronteiras entre si claras. A economia subterrânea corresponde ao produto que se furta à contabilização por razões dominantemente fiscais. A economia ilegal corresponde ao produto que não é contabilizado porque resulta de atividades ilegais, pelos seus fins ou pelos meios utilizados. A economia informal corresponde ao produto criado por atividades essencialmente associadas a uma estratégia de sobrevivência ou melhoria de condições de vida das famílias.