A Democracia: uma grande “Fraude”?

Rui Henrique Alves, Visão on line,

Andaria eu no que então se chamava de “ciclo preparatório” quando ouvi, pela primeira vez, talvez numa aula de História, que “a democracia é o governo do povo, para o povo e pelo povo”. A expressão em causa era atribuída a um antigo presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, e nela se encerraria a grande virtude do sistema de governação política em que os países mais desenvolvidos se encontram há longos anos.

Os Tempos Contemporâneos e a Fraude

Pedro Santos Moura, Visão on line,

"Cresceu em 2010 o número de casos de fraude registados no Reino Unido: 314 incidentes relatados (valor total de 1,374 biliões de libras). É o nível mais alto, jamais registado nos 23 anos do Barómetro da Fraude da KPMG. Significou um aumento de 16 por cento em relação ao ano anterior (271). «As empresas tentando sobreviver e os indivíduos procurando manter o seu nível de vida por quaisquer meios, contribuíram, sem dúvida, para o aumento dos valores – esses mesmos grupos vulneráveis terão sido presas fáceis de criminosos profissionais",

Se uma «oferta» parecer boa de mais …

José António Moreira, Visão on line,

São poucas as vezes em que tenho oportunidade de me deslocar a Paris. Por isso, quando tal acontece, há sempre motivo para recolher algumas fotos de recordação, que ajudem a ilustrar, junto da família e amigos, a história da viagem.

Política com ‘inspiração’ divina!

Aurora Teixeira, Visão on line,

Fine words! I wonder where you stole 'em.
(Jonathan Swift, escritor irlandês, n. 1667 - m. 1745)
Embora pretendesse iniciar mais um novo ano com uma mensagem positiva, cheia de 'power' - palavras do meu filho de dez anos, quando deseja exprimir algo que o verdadeiramente anima (usualmente os golos do FCP... o que também não constituí, convenhamos, neste início de ano, um bom exemplo!) - o certo é que acontecimentos recentes me impedem de o fazer.

A Preto-e-Branco

António João Maia, Visão on line,

Há dias, enquanto falava ao telefone com um amigo, acabámos invariavelmente por passar de raspão pelo estado actual do país, dos portugueses e das perspectivas que se nos colocam para os próximos tempos. Enquanto ele caracterizava a nossa realidade com a tão conhecida referência musical do Sérgio Godinho, o "cá se vai andando com a cabeça entre as orelhas", eu associei-a a uma daquelas fotografias antigas a preto-e-branco, do género das que guardamos dos nossos avós, com a diferença de, nesta que imaginei, as pessoas surgirem com um sorriso forçado, envergonhado, tristonho, com a agravante de se encontrar a tal ponto desfocada que as feições das pessoas se mostravam estranhamente distorcidas, e sem permitir que se conseguisse perceber o fundo, o cenário escolhido pelo fotografo para a captar.