Impacto de Políticas Governamentais na Economia Não-Registada, nos Salários e no Crescimento Económico

Oscar Afonso, Visão on line,

Como tenho vindo a referir em crónicas anteriores, a Economia Não-Registada (ENR) em diferentes países e regiões tem sido (e continua a ser) estudada, sendo que em minha opinião, com menor intensidade e destaque que o seu nível absoluto e relativo exigiria. Alguns dos estudos existentes consideram a actividade do governo como crucial e relacionam a performance do sector público com o peso da ENR. É destes estudos que hoje gostaria de falar.

Contratos de adesão e tempestades

Mariana Costa, Visão on line,

Os problemas da interpretação do contrato e da protecção do contraente mais fraco colocam-se com particular acuidade nos chamados contratos de adesão.

A elegância da simplicidade

João Gomes, Visão on line,

Thoreau escreveu “simplifica, simplifica”, uma sugestão sábia mas difícil de interiorizar e, especialmente, de pôr em prática.
A nossa tendência inata para adicionar complexidade a sistemas que podiam, potencialmente, ser mais simples, tem vindo a trazer-nos sérios dissabores, como a crise de 2008 bem demonstrou. Uma das consequências da complexidade, neste caso, é que dificulta a tarefa de compreender as interdependências entre as várias engrenagens da “máquina” ou o impacto da actuação isolada sobre cada uma delas, o que dificulta a constituição de provisões realistas.

Política e Negócios

Manuel Castelo Branco, Visão on line,

Quase todos nós reconhecemos que a fraude e a corrupção representam obstáculos ao desenvolvimento político, social e económico, sendo isso mesmo demonstrado por numerosos estudos (muitos deles realizados por especialistas do Banco Mundial). Suspeitamos também que as conexões políticas das empresas têm um impacto igualmente negativo a esses níveis. No entanto, pouco se sabe sobre os eventuais benefícios colhidos pelas empresas com conexões políticas.

Fraude nas notícias

Carlos Pimenta, Visão on line,

1. Muitos órgãos de informação apregoaram recentemente que a economia paralela no nosso país em 2010 era de 20% do PIB, acrescentando que feirantes, senhorios, taxistas e mecânicos estão entre os que mais fogem ao fisco. Não o fizeram por iniciativa própria mas reproduzindo acriticamente um recente estudo encomendado pela Visa Europa.
Será mesmo assim?