José António Moreira, [types field="pub" class="" style=""][/types],
Em pouco mais de duas semanas, a equipa da “troika” – FMI, UE e BCE – fez um diagnóstico relativamente exaustivo das principais debilidades do país, prescrevendo genericamente os remédios para as aliviar e calendarizando a respectiva toma. A virtualidade desse trabalho, que ocupa meras 35 páginas de texto, não está tanto nas grandes novidades que encerra – pois os traços gerais da “doença” há muito que eram conhecidos –, mas no facto de impor à nossa classe política a obrigatoriedade de finalmente encarar de frente os problemas e, muito especialmente, concretizar as reformas prescritas para os debelar.