Intermitência da fraude

Carlos Pimenta, Visão on line,

1. Segundo fontes bem informadas o concílio dos deuses decidiu, por maioria, decretar a intermitência da fraude durante o próximo ano de 2010. Para esta decisão histórica contribuíram os livros de José Saramago e a consciência divina dos profundos malefícios que as fraudes, e outros crimes financeiros, têm gerado neste milénio. Apesar desta decisão histórica o debate foi acalorado, não tendo sido possível conciliar todas as propostas apresentadas, cristalizadas em três grupos.

Sistemas de informação: Redutores ou impulsionadores da fraude?

Edgar Pimenta, Visão on line,

1. Existem várias teorias que tentam explicar as razões que conduzem a um acto criminoso. Até inícios do século XX, uma das principais teorias defendia a tendência genética para a criminalidade. Era uma teoria baseada na observação do crime comum. Nos anos trinta, Edwin Sutherland (o pai dos termo "crime de colarinho branco") desenvolve a teoria de associação diferencial. Sucintamente, defendia que o crime se aprende e que o contexto sócio-cultural do indivíduo tem influência decisiva.

«Face Oculta»: um mau pensamento que me ocorreu

José António Moreira, Visão on line,

1. O caso "Face Oculta" tem sido o entretenimento público do Outono de 2009. Não fora a gravidade social que se lhe reconhece, poderíamos vê-lo como uma novela de primeira água, com um enredo que nem aos mais imaginosos argumentistas ocorreria.

Chegaram as auditorias «milagrosas»

Nuno Moreira, Visão on line,

O leque de empresas supostamente envolvidas na teia de negócios do processo 'Face Oculta' não parou de aumentar. E são empresas com departamentos de Auditoria Interna, sujeitas também a Auditoria Externa /Revisão Oficial de Contas e até empresas cotadas, sujeitas a supervisão pela CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).

O que vale o PIB?

Rui Henrique Alves, Visão on line,

Junto com outras coisas bem menos agradáveis (como os impostos ou a morte), ouvir falar de PIB (ou Produto Interno Bruto) é um dos elementos (quase) inescapáveis na vida. De facto, na televisão, na rádio ou até no café, a cada passo se ouve que o défice público vai situar-se em x% do PIB, que o PIB vai crescer (nos últimos tempos reduzir-se) em y%, ou que o endividamento externo já passou os z% do PIB.