Reputação a quanto obrigas

Pedro Santos Moura, Visão on line,

Um estudo da unidade da Economist Intelligence Unit de Dezembro de 2005 ('Reputation: Risk of risks') efectuado a uma base de 269 Senior Risk Managers sobre os principais riscos pressentidos pelas suas organizações, prioritizados de acordo com o nível de impacto para o respectivo negócio, colocava em posição destacada o Risco Reputacional, muito à frente de Riscos mais 'tradicionais' como os Riscos de Crédito ou de Mercado.

Uma opção, no mínimo imprudente…

Nuno Moreira, Visão on line,

Olhando um pouco para trás, no decurso deste ano 2009, que agora terminou, considero que não é demais expressar mais uma opinião contra a corrente que foi dominante e que esteve presente em algumas das alterações ao regime jurídico de organização e funcionamento da Comissão de Normalização Contabilística (CNC) em Portugal, concretizadas com a publicação do Decreto-Lei nº 160/2009. De salientar desde já que esta publicação coincidiu, no mesmo dia, com a aprovação do novo sistema de normalização contabilística (SNC) em Portugal.

Intermitência da fraude

Carlos Pimenta, Visão on line,

1. Segundo fontes bem informadas o concílio dos deuses decidiu, por maioria, decretar a intermitência da fraude durante o próximo ano de 2010. Para esta decisão histórica contribuíram os livros de José Saramago e a consciência divina dos profundos malefícios que as fraudes, e outros crimes financeiros, têm gerado neste milénio. Apesar desta decisão histórica o debate foi acalorado, não tendo sido possível conciliar todas as propostas apresentadas, cristalizadas em três grupos.

Sistemas de informação: Redutores ou impulsionadores da fraude?

Edgar Pimenta, Visão on line,

1. Existem várias teorias que tentam explicar as razões que conduzem a um acto criminoso. Até inícios do século XX, uma das principais teorias defendia a tendência genética para a criminalidade. Era uma teoria baseada na observação do crime comum. Nos anos trinta, Edwin Sutherland (o pai dos termo "crime de colarinho branco") desenvolve a teoria de associação diferencial. Sucintamente, defendia que o crime se aprende e que o contexto sócio-cultural do indivíduo tem influência decisiva.

«Face Oculta»: um mau pensamento que me ocorreu

José António Moreira, Visão on line,

1. O caso "Face Oculta" tem sido o entretenimento público do Outono de 2009. Não fora a gravidade social que se lhe reconhece, poderíamos vê-lo como uma novela de primeira água, com um enredo que nem aos mais imaginosos argumentistas ocorreria.