Sociedade, regras, egoísmo e fraude

António João Maia, Jornal i,

O homem é um animal gregário. Vive em grupo – a sociedade – e é nele que toda a sua vida se contextualiza. É nele que constrói e concretiza os seus projetos, que vivência as suas ansiedades e os seus sonhos. O sentido da sua vida e, em última instância, o alcance de estados de felicidade são também resultado desse processo permanente de interação social que estabelece com os outros no contexto do grupo.

O mentiroso admitiu a mentira

Paulo Vasconcelos, Visão on line,

Este é parte do título de um artigo de jornal, “Lance Armstrong: o mentiroso admitiu a mentira”.
1. Sim o melhor ciclista de todos os tempos, admitiu publicamente que errou. Tem sido por isso, e merecidamente, torpedeado. Atacado sem dó nem piedade pela comunicação social, ciclistas, desportistas de outras modalidades e, por que não generalizar, pela opinião pública.

O “enorme” peso da economia paralela em Portugal

Oscar Afonso, Jornal i,

Na crónica anterior disse-vos que a economia que não é contabilizada no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) constitui a Economia Não Registada (sombra ou paralela), sendo composta por diversas rubricas, nem sempre com fronteiras bem claras entre si: economia subterrânea, economia ilegal, economia informal, auto-consumo e a não contabilizada por deficiências da contabilidade nacional.

O Défice da Mensagem

João Pedro Martins, Visão on line,

De repente, o país entrou em festa com o regresso aos mercados. Sente-se a alegria das pessoas que não têm emprego e rejubilam os que ficaram com o salário reduzido. A crise acabou, pelo menos na alegre mensagem do ministro das Finanças.
Parece que um raio de luz divina penetrou nas densas trevas das finanças públicas e tudo resplandece perante o sucesso da colocação de dívida soberana na mão de soberanos credores. Será que 23 de janeiro será um novo feriado nacional?

Fraude contabilística em tempos de crise

José António Moreira, Jornal i,

O comportamento das empresas, tal como o das pessoas, é determinado por forças, incentivos. No domínio da fraude contabilística, por exemplo, tradicionalmente a pressão da fiscalidade levava aquelas, em particular as de pequena e média dimensão, a procurarem “esconder” do Estado parte dos seus resultados.