Criatividade contabilística e contas públicas

José António Moreira, Público online,

1. “Estamos a um mês do final do ano. A manter-se a evolução das vendas e dos gastos, iremos terminá-lo com prejuízo”, disse o contabilista ao gestor da empresa. “Não podemos apresentar contas com prejuízo, caso contrário a banca, depois do fraco resultado do ano passado, cortar-nos-á o crédito ...”, replicou este último, com ar preocupado. “Bem … por agora é tudo. Peça ao diretor comercial para vir cá acima.” A conversa que teve com este último girou em torno das vendas, da pressão a exercer sobre os clientes através de reduções de preço e aumento do prazo de pagamento. No final do ano, o acréscimo de vendas necessário foi uma realidade, o resultado final foi positivo e os credores da empresa ficaram minimamente satisfeitos com a performance anual da empresa.

Tangibilidades sobre a perceção da fraude

José Leal, Jornal i online

Trump e Brexit constituem-se nos dois eventos de maior significado, ocorridos durante o ano de 2016, que a aparente realidade percecionada através dos média não faria prever; tal remete-nos para a dúvida … quanto somos manipulados pelos big data informacionais.

Por onde vai a Economia Não Registada em Portugal

Óscar Afonso, Visão online,

 

A Economia Não Registada, decorrente sobretudo de comportamentos marginais e desviantes, e não é medida pela contabilidade nacional. O seu peso, causas e consequências varia no espaço e no tempo.

...

O processo Caixa: estão a brincar connosco

José António Moreira, Jornal i online

Não há responsáveis. Nunca há. Nem os sucessivos governos, que puseram e dispuseram da instituição; nem os muitos administradores que por lá passaram; nem a Assembleia da República, que nunca é capaz de apurar responsabilidades; nem os auditores, que encontram sempre a fórmula literária que permite descartar responsabilidades

Assassino económico

Manuel Castelo Branco, Visão online,

 

Um assassino económico é um profissional muito bem pago que defrauda países pelo mundo fora, extorquindo-lhes somas muito avultadas e canalizando dinheiro de organizações como o Banco Mundial ou a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional para as grandes multinacionais e para algumas famílias ricas que controlam os recursos naturais do planeta.

...