Viver em Sociedade – Uma questão de Confiança

António João Maia, Jornal i,

O problema recentemente suscitado em alguns países europeus com o aparecimento de carne de cavalo nalguns alimentos pré-confeccionados existentes à venda no mercado, contrariando as indicações constantes do rótulo das embalagens, suscita uma questão de carácter sociológico de grande importância, porventura até determinante no contexto dos factores estruturantes de uma Sociedade. Referimo-nos à questão da Confiança.

A economia sombra e o crescimento económico

Oscar Afonso, Jornal i,

A Macroeconomia analisa a evolução global da Economia, agregando actividades semelhantes conduzidas por diferentes agentes (famílias, empresas, estado e resto do mundo). Em particular, está tradicionalmente interessada no andamento do produto (usualmente medido pelo Produto Interno Bruto), do emprego e dos preços.

Solidariedade e fraude fiscal

José António Moreira, Jornal i,

“Não era uma experiência muito recorrente. Mas sempre que acontecia era desagradável. Desta vez não foi diferente. A convocatória da Administração Tributária (AT) deixara-o nervoso. Pelo caminho ia pensando na razão para ser chamado à repartição de finanças. Na sua atual situação de desempregado, em vias de terminar de receber o subsídio de desemprego, não conseguia descortinar qual poderia ser essa razão. Tentou não pensar no assunto, estugando o passo a caminho da repartição. Quando aí chegou recolheu a senha de atendimento e aguardou. Chamaram o seu número, avançou.

Carne de cavalo? Ainda bem!

Carlos Pimenta, Jornal i,

1. Foi detectada recentemente a venda de carne de cavalo, fazendo-se passar por vaca. Ainda bem! O que seria grave é que não detectassem.
As situações que quotidianamente nos podem afectar são tantas que o perigo está em não as vermos, em nos dizerem que “no nosso país não há, blá, blá”.

O milagre da divisão dos sacrifícios

João Pedro Martins, Jornal i,

Portugal e a Grécia insistem na prescrição de mais impostos para curar uma economia doente. Na prática, os países periféricos da Europa foram transformados em cobaias para experiências económicas proibidas nos países ricos.
Não é possível recuperar um país mergulhado na recessão com sucessivas políticas de austeridade. Os nossos líderes conhecem a realidade, mas vivem outra identidade. Eles sabem que há um limite acima do qual não se pode aumentar os impostos porque diminui a receita e aumenta a fraude e a evasão fiscal.