Mário Tavares da Silva, Jornal i
“Brindei, ainda, a um mundo de esperança em que as organizações públicas se afirmem, definitivamente, como um referencial de excelência na sua atuação e na sua relação com os cidadãos.”
Este ano não foi diferente!
Como nestas coisas não me considero particularmente inovador, brindei ao que costuma ser brindável e com a resiliência de quem não perde a esperança! Brindei a um mundo melhor, sem guerras nem fome. Brindei, também, a um mundo de igualdade de oportunidades, de boas práticas, probidade e ética no desempenho de cargos públicos, de liberdade e de responsabilidade em todas as nossas ações para com os nossos concidadãos e as gerações vindouras. Brindei, ainda, a um mundo de esperança em que as organizações públicas se afirmem, definitivamente, como um referencial de excelência na sua atuação e na sua relação com os cidadãos. Sei bem o enorme e complexo desafio que se coloca a uma administração pública de elite, de qualidade, de credibilidade e, sobretudo, de verdade no seu agir quotidiano.
Em suma, a uma administração norteada pelas melhores práticas e por servidores exemplares, capaz de reconhecer os mais aptos e íntegros e de afastar, sempre que necessário, os ímprobos, provando que também aqui não existem intocáveis.
Para isso, brindei também à meritocracia como critério decisivo no recrutamento e seleção dos mais qualificados para os mais importantes cargos do Estado, pois como bem sabemos, acima dos cargos e das pessoas que os desempenham, devem estar sempre na primeira linha as instituições que servimos.
Bem sei que é pedir muito para um brinde de final de ano mas, ainda assim, arrisquei!
É que tal como o olhar feliz de uma criança que desembrulha sorridentemente os presentes deixados junto ao presépio iluminado, permitam-me, ainda que por breves momentos, acreditar que o Pai Natal existe e que também ele nos deseja um 2019 sem corrupção!