Coitadinho do doente

Luís Torgo, Visão on line,

É sobejamente conhecida a vertigem legisladora das nossas autoridades. Descobriu-se um problema na sociedade com um potencial de atração para a fraude? Solução: cobrir a "área" com uma boa dezena de regulamentações, novas leis, novas exigências burocráticas, e por aí fora. Fiscalização da aplicação das mesmas? Bom, depois vê-se... Resultado? Bom, é esse o tópico deste pequeno texto, mas se estão com pressa posso resumi-lo numa palavra: asfixia.

Nós simplesmente não fazemos

Henrique Santos, Visão on line,

Que mania temos de dizer que a culpa é dos outros. Não raras vezes somos bem capazes de dizer: “são todos iguais…”, “estes gatunos, que nos andam a roubar,…”, “é sempre a mesma coisa…” e por aí adiante.
Mas nós somos aqueles que, sem qualquer problema ou peso na consciência, ficam bem sentados no sofá, a criticar, a opinar, a falar mal. Mas do que de nós depender nada muda, nada acontece.

A vida na palma da mão

Edgar Pimenta, Visão on line,

Há alguns anos trás, quem de nós não tinha uma agenda onde guardava os números de telefone dos amigos, familiares, etc…? Era a nossa agenda!
Com o tempo, com a evolução tecnológica, e o consequente aparecimento dos telemóveis, por um lado aumentou o número de informações a guardar, mas por outro aumentou a facilidade de as ter sempre á mão, guardando-as no telemóvel.

Fraude, Modelos & Cultura

Pedro Santos Moura, Visão on line,

O modelo conceptual mais conhecido para explicar a problemática da fraude é o Triângulo de Fraude. Este modelo assenta em três vectores, e indica que a prática de fraude é mais provável quando há um Motivo para perpetuar o acto, aliado a níveis de controlo e supervisão deficientes, o que gera uma Oportunidade, e colmatado pela capacidade de Racionalização do prevaricador em relação ao acto praticado (que geralmente é a base para comportamentos reincidentes).