Mário Tavares da Silva, Público
As instituições superiores de controlo não podem manter-se apáticas e incapazes de responder aos desafios que se lhes colocam, devendo tomar sempre por base da sua atuação que o valor dos serviços públicos será tanto maior quanto maior se evidenciar a confiança pública dos cidadãos nas instituições que os prestam.
A maior responsabilização que recai hoje sobre entidades públicas e respetivos dirigentes traz a dimensão ética para o primeiro plano da agenda estratégica das instituições superiores de controlo. Não surpreende que assim seja, pois, como todos sabemos, os temas éticos há muito que vem marcando, com maior ou menor intensidade, o centro da vida pública, sob o olhar atento das entidades de controlo em geral e das instituições superiores de controlo em especial.
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