(...) Jorge Rodrigues e Carlos Pimenta escrevem sobre ética empresarial e corrupção, respectivamente. A cibersegurança é tratada por Fernando Braga e André Vilares Morga do debruça-se sobre as empresas de serviços profissionais (...)
Diversos
Crónicas publicadas em diversos meios de comunicação
Escolha racional e racionalidade ética
Em síntese, referimos que a institucionalização monoparadigmática da escolha racional aumentou a probabilidade do cometimento de fraudes económico-financeiras.
Neofideísmo e a fraude económico-financeira
Offshores: as pegadas invisíveis da corrupção
João Pedro Martins, Le Monde Diplomatique,
Publicado no jornal de Abril 2017 (Nº 126).
O caso recentemente divulgado das transferências para offshores, feitas a partir de Portugal, num valor próximo dos 10 mil milhões de euros, trouxeram para a discussão pública a possibilidade de estas operações lesarem o Estado em receitas fiscais. Mas, como mostra esta investigação do economista João Pedro Martins, mais do que eventuais perdas fiscais directas, o que está em causa é o sistema construído para garantir a opacidade de operações financeiras cujos custos acabam por ser suportados por todos os contribuintes, como aconteceu com o universo do Banco Espírito de Santo. As zonas francas facilitam essa opacidade. E os montantes envolvidos fazem os 10 mil milhões de euros parecer migalhas.
Paradigmas, formação e fraude
No último artigo colocava a questão: será que os paradigmas da economia dominantemente ensinados hoje, assentes exclusivamente no individualismo, na competitividade e na escolha racional visando a eficiência instrumental, é um factor impulsionador da adopção de comportamentos desviantes entre economistas?