Objectivos do OBEGEF

Constituem objectivos do Observatório:

  • Agregar cidadãos e instituições interessadas em conhecerem aprofundadamente a economia «sombra» e a fraude em Portugal.
  • Promover a investigação científica, fundamental e aplicada, sobre a fraude e a economia «sombra» em Portugal.
  • Contribuir para uma opinião pública esclarecida sobre as problemáticas da fraude e da economia «sombra».
  • Constituir uma memória das práticas fraudulentas em Portugal, enquanto instrumento para uma mais eficaz prevenção e detecção da fraude, uma regulação eficiente.
  • Formar quadros técnica e eticamente preparados para a implementação de políticas antifraude nas instituições, privadas e públicas.
  • Apoiar as organizações na prevenção da fraude.

Conhecer a realidade portuguesa é sempre ler e interpretar as relações sociais em Portugal, nos contextos europeu e mundial, atendendo às generalidades e especificidades de cada quadro geográfico-social de referência.

Estudar a fraude e a economia «sombra» é sempre um processo de construção e desconstrução de saberes e conhecimentos científicos, simultaneamente disciplinar e interdisciplinar, contribuindo para a consolidação de um objecto científico de uma ciência ainda em construção: Economia e Gestão da Fraude.

Fraude, ganância e (des)confiança

José António Moreira, Visão on line,

1. Bernard Madoff. Até há poucos dias, este nome dizia pouco, ou nada, ao cidadão comum. De repente tornou-se o centro de todas as atenções, de todas as crónicas, de todas as imprecações. A fama (ou infâmia?) associada ao nome tem a ver com o facto de Bernard Madoff, um corretor e gestor de fundos nova-iorquino, ter perpetrado uma das maiores, se não a maior, fraude financeira de todos os tempos. O número avançado é astronómico. Cerca de cinquenta mil milhões de dólares.

Mais leis? Não, obrigado.

Fernando Costa Lima, Visão on line,

Os recentes acontecimentos nos mercados financeiros internacionais têm levantado muitas questões, com especial destaque para o papel da regulação financeira e dos reguladores.
Sempre que surge uma crise mais grave ou um escândalo financeiro com maior peso, assistimos sempre à criação de uma comissão de inquérito, que procura o competente bode expiatório e que, quase sem excepção, propõe pelo menos mais uma lei que vai evitar todos os problemas futuros.
Assim foi com o BCCI, o Barings, a Enron para nomear apenas os mais mediáticos.

Brandos Costumes, Fraudes Ardentes

Carlos Pimenta, Visão on line,

Todos nós sabemos o que é uma acção desonesta, mas o que é a honestidade, isso, ninguém sabe. (ANTON TCHERKHOV, in Montreynaud, F. - Dicionário de Citações Lisboa: Editorial Inquérito, 1985)