Óscar Afonso, Público online,
Na crónica de hoje pretendo analisar a correlação entre corrupção e crescimento económico, tendo por base o caso português. Em 2013, o Banco Mundial considerou a corrupção como sendo um fenómeno gerador de desigualdades, na sequência da falta de impacialidade na administração pública, motivada, por exemplo, pelo processo burocrático, por políticas de influências e por subornos. Nesse contexto, a corrupção vicia desde logo a concorrência ao implicar o uso de bens e cargos públicos para benefícios particulares.