Honra do negócio
"Antigamente os negociantes (…) constituíam verdadeiras dinastias burguesas, em que a honra do negócio e o respeito da firma passavam em brasão de pais a filhos e de filhos a netos. Esta aristocracia mercante acabou com o advento da nova aristocracia política. (…) Agora quase todos querem ser viscondes pela intriga e apelintram os filhos pedagogicamente para deputados."
(Ortigão, Ramalho [1882]. As Farpas I. Lisboa: Círculo de Leitores. Pág. 98)