capa do documento de trabalhoCarregue na imagem para importar o livro Autor: Renata Blanc; Manuel Castelo Branco; Charles H. Cho; Joanne Sopt
Título: In search of disclosure effects of the Siemens AG’s corruption scandal
Editor: Edições Húmus & OBEGEF
Data: 2013,Jan.
Páginas: 33
©: Observatório de Economia e Gestão de Fraude
Formato ficheiro: pdf (portable document format)
Dimensão: 221 kb
Solicitação: Transmita-nos a sua opinião sobre este trabalho.

Resumo:

texto em portuguêsNeste estudo, analisam-se as alterações ao nível das práticas de divulgação de informação sobre compliance e luta contra a corrupção da Siemens AG ­ uma grande empresa multinacional alemã ­ ao longo de um período de 11 anos durante o qual dois acontecimentos importantes relacionados com corrupção ocorreram: (1) o aparecimento do 10.º princípio do Pacto Global da Organização das Nações Unidas, que pode constituir um choque exógeno e assim potencialmente criar ajustamentos positivos ao nível da reputação de uma empresas; e (2) a ocorrência de um grande escândalo de corrupção na Siemens em 2006, que teve um impacto externo negativo. Através de análise de conteúdo dos relatórios e contas anuais e dos relatórios de sustentabilidade relativos ao período 2000-2011 e com base no enquadramento teórico fornecido pelas teorias da legitimidade e media agenda setting, os resultados do estudo sugerem que a Siemens alterou as suas práticas de divulgação de informação sobre compliance e corrupção para gerir a sua legitimidade na sequência do escândalo de corrupção de 2006 e em anos posteriores. As estratégias adoptadas pela Siemens podem ser descritas como sendo simultaneamente simbólicas e substantivas (ver Dowling e Pfeffer, 1975; Ashforth e Gibbs, 1990; Rodrigue, Magnan e Cho, no prelo). As implicações deste estudo parecem ser relevantes para várias partes interessadas fundamentais na medida em que podem, no mínimo, fornecer argumentos adicionais para a necessidade de melhor regulação no sentido de assegurar a divulgação de informação empresarial relevante, fiável e consistente sobre assuntos sociais importantes, como o da corrupção ­ um sério assunto económico, social, político e moral (Argandoña, 2007).

Texto em inglêsIn this study, we examine the changes in disclosure practices at Siemens AG, a large German multinational corporation, on compliance and the fight against corruption over a period of 11 years during which two significant corruption-related events occurred: (1) the issuance of the 10th principle on the fight against corruption, which can constitute an exogenous shock and thus potentially create positive adjustments to a company’s reputation; and (2) the occurrence of a major corruption scandal at Siemens in 2006, which had a negative external impact. Through a content analysis of the company’s annual reports and sustainability reports from 2000 to 2011 and under the lens of legitimacy theory and media agenda setting theory, our findings suggest that Siemens changed its compliance and corruption disclosure practices to manage its legitimacy in the wake of the 2006 corruption scandal and in subsequent years. The strategies adopted by Siemens may be described as both symbolic and substantive (see Dowling and Pfeffer, 1975; Ashforth and Gibbs, 1990; Rodrigue, Magnan and Cho, forthcoming). The implications emanating from this study seem therefore relevant for several key societal stakeholders in that they could at least provide additional arguments for the need of better regulations to ensure the disclosure of relevant, reliable and consistent corporate information about important social issues such as corruption—a serious economic, social, political and moral issue (Argandoña, 2007).

© Direitos de autor:
É permitida a importação gratuita.
É permitida a cópia de partes deste documento, sem qualquer modificação, para utilização individual. A reprodução de partes do seu conteúdo é permitida exclusivamente em documentos científicos, com indicação expressa da fonte.
Não é permitida qualquer utilização comercial. Não é permitida a sua disponibilização através de rede electrónica ou qualquer forma de partilha electrónica.
Em caso de dúvida ou pedido de autorização, contactar directamente o OBEGEF.