Autores: Carlos Pimenta, Óscar Afonso, Ricardo Fonseca
Título: Crise, rupturas e continuidade no mundo e na África subsariana
Editor: Edições Húmus & OBEGEF
Data: 2017, Out.
Páginas: 61
©: Observatório de Economia e Gestão de Fraude
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Dimensão: 505 kb
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Resumo: 

texto em portuguêsNeste artigo reflectimos sobre a realidade económica das últimas décadas, numa fase social que podemos designar de globalização, enfatizando uma parte da realidade africana. A África Subsaariana não escapa a estas tendências estruturais globais, mesmo sendo um sub-continente relativamente à margem dos circuitos do capitalismo financeiro. Os efeitos directos e indirectos da financeirização e a regulação neoliberal que impera desde os anos 80 sobre as economias e políticas públicas em países africanos são ainda mais profundos do que podem parecer a um olhar superficial sobre as suas recentes trajectórias económicas. Moçambique, em particular, participa deste processo regional e apresenta algumas especificidades como as que se associam às actuações criminosas transnacionais, à corrupção que lhe está associada, à crescente bancarização de uma elevada parte da população e à elevada economia registada (46% do PIB oficial em 2015), embora estacionária na última década.

Texto em inglêsIn this paper we reflect on the economic reality of the last decades, in a social phase that we can call globalization, bearing in mind a relevant part of Africa. Sub-Saharan Africa does not escape these global structural trends, even though it is a sub-continent on the fringes of the circuits of financial capitalism. The direct and indirect effects of financialization and the neoliberal regulation that has prevailed since the 1980s on economies and public policies in African countries are even deeper than they may seem after a superficial look at their recent economic paths. Mozambique, in particular, participates in this regional process and presents some specificities such as those associated with transnational criminal activities, corruption associated with it, increasing bankarisation of a large part of the population and high registered economy (46% of official GDP in 2015), although stationary in the last decade.

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