Jorge Fonseca de Almeida, Dinheiro Vivo
O episódio de um cartaz contendo uma caricatura de António Costa poderia ser aproveitado, não como arma de arremesso contra os professores e os seus sindicatos, que aliás já se demarcaram claramente do conteúdo do desenho, mas para debater quais os critérios que devemos usar para definir se um trabalho deste tipo deve ou não ser classificado de racista. Uma discussão deste tópico ajudaria certamente os órgãos de comunicação social a perceber melhor o tema e a fazer julgamentos críticos corretos e a não invocar a liberdade de expressão a torto e a direito.