A queda da dívida pública em 2023: balanço e questões por responder

Óscar Afonso, Dinheiro Vivo

Desde o final do ano passado levantei várias questões sobre a evolução das contas públicas em 2023 e, finalmente, em maio, tivemos algumas respostas a respeito da queda da dívida pública, pelo que deixo um balanço do que ficou apurado, com análise adicional minha, e algumas questões que ficaram por fazer.

Cidadãos, em nosso nome

Rute Serra, Expresso online

Mas afinal para que servem os códigos de conduta? Para os fazer valer, precisaremos de um déontologue, como sucede em França, para zelar pelas regras de conduta dos parlamentares, regras essas escritas pelos próprios parlamentares? Ou será preferível aplicar cortes aos salários dos deputados, como prefere fazer a Hungria? Seja qual for o caminho que se escolha, importará é que não se subestime a relevância destes instrumentos de gestão de integridade

REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, UMA URGÊNCIA

António André Inácio, Jornal i online

Esta superestrutura, dirigida por um total de mais de 8 mil cargos dirigentes, número que aumentou em 25% desde 2012 até à atualidade, conduz à sobreposição e à redundância com elevados custos para o país e os cidadãos

Desagravamento fiscal, reforma do Estado e crescimento económico

Óscar Afonso, Expresso online

Faço notar que a reforma do Estado, no sentido de aumento da eficiência da despesa pública – incluindo nas transferências sociais – é um processo moroso, mas mesmo a curto prazo pode haver bons resultados. Uma análise recente do Dr. Marques Mendes (com base em dados da eSPap), no seu comentário semanal na SIC notícias, apontava para a existência de 645 entidades públicas, evidenciando um alto potencial de “emagrecimento” do Estado para uma estrutura mais leve e eficiente, com menos sobreposições