Condenação e flexibilidade
"A corrupção não suscita posições dicotómicas. Ninguém é a favor da corrupção; todos, ou quase todos, a condenam. Contudo (…) a intolerância ocorre apenas ao nível simbólico (valorativo), sendo que ao nível estratégico de ancoragem dos julgamentos, existe um flexibilidade: na prática, as pessoas vão pactuando através de uma série de expediente que não necessariamente pela via do suborno"
(Sousa, Luís de. 2011. Corrupção. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos. pag. 100)