Corrupção e modos de entrada das Multinacionais
Linking entry mode choices of MNCs with countries' corruption
Coordenador: Aurora Teixeira
texto em portugu�sApesar de existir uma vasta literatura sobre a corrupção e a escolha de modos de entrada de empresas multinacionais, enquanto fenómenos independentes, subsiste uma grande falha na ligação de ambos, nomeadamente no impacto da corrupção sobre a escolha de modos de entrada de uma empresa multinacional.
Para superar esta lacuna, este estudo fará uma revisão e sistematização da literatura empírica que incide sobre a corrupção e a escolha dos modos de entrada. Desta análise resulta que, em geral, na presença de mercados com elevados níveis de corrupção, as multinacionais preferem envolver-se moderadamente no mercado (i. e., joint-ventures com parceiros locais) ou evitar a presença directa no país (ou seja, exportações e contratação).
No entanto, o estudo também revela que, nalguns casos específicos, tais como a proximidade cultural, mesmo havendo corrupção generalizada, as multinacionais podem entrar através de subsidiárias detidas a 100%. Tais conclusões desvendaram pistas interessantes para investigação futura, explorando um contexto bastante negligenciado: a escolha de modos de entrada de multinacionais provenientes de países desenvolvidos em países africanos com os quais estes países desenvolvidos possuem laços históricos e culturais.

Conclusões

Texto em ingl�sDespite voluminous literature on corruption and the entry mode choices of MNCs in isolation, a comprehensive account which details the mechanisms through which corruption impacts on MNCs' entry modes is lacking. To overcome such a gap, we systematically review and provide an up-to-date overview of the empirical literature on corruption and the entry mode choices of MNCs. The review demonstrates that, in general, when in presence of markets with high levels of corruption, MNCs prefer low equity (i.e., joint-ventures with local partners) or non-equity (namely exports and contracting) entry mode choices. Nevertheless, it also reveals that, in some specific cases, such as cultural proximity, even when there is pervasive corruption, MNCs may enter via wholly-owned subsidiaries. Such conclusions uncovered an interesting path for future research by exploring a rather neglected context: entry mode choices of MNCs from developed countries in African countries with which these developed countries possess historical and cultural ties.

Findings