Escravatura e alimentação
"A escravatura está dentro dos nossos frigoríficos. Da fruta à carne e do açucar ao café, o trabalho escravo põe comida nas nossas mesas"
(Loretta Napoleoni. 2009. O Lado Obscuro da Economia. Lisboa: Presença, pag.129)
Frases recolhidas de leituras
"A escravatura está dentro dos nossos frigoríficos. Da fruta à carne e do açucar ao café, o trabalho escravo põe comida nas nossas mesas"
(Loretta Napoleoni. 2009. O Lado Obscuro da Economia. Lisboa: Presença, pag.129)
“Qualquer doutrina moral consiste em apresentar um modelo de comportamento que cada um de nós deve tentar imitar. Daí a função modeladora do santo, do sábio, do guru, do herói. A virtude do modelo deve ser difícil de emular, é por isso que a ética era sempre uma arte tão difícil. Agora, acontece que a televisão tende cada vez mais a apresentar como modelos pessoas normais, de tal modo que não há esforço nenhum em sermos iguais a eles. Nós queremos ser como eles porque eles receberam a graça de aparecer na televisão. Em muitos casos haverá pessoas que se tornam modelos não por causa do seu comportamento normal, mas antes por causa dos seus pecados espectaculares (…). Por isso mesmo o sucesso ético (a procura do Bem) não terá em breve qualquer ligação com a procura da virtude, mas apenas com a luta para ser visto.”
(Umberto Eco in Fernando Costa Lima, “O fim da ética?”, Visão online, 1/03/2012, http://obegef.pt/wordpress/wp-content/uploads/2012/03/VisaoE163.pdf)
"A metropolização do mundo cria grandes concentrações demográficas de anomia. Recordemos que a anomia, para Émile Durkheim, significa que segmentos da sociedade perdem os seus referenciais e os seus valores"
(Gayraud, Jean-François, & François Thual. 2012. Géostratégie du crime. Paris: Odile Jacob. Pág.76)
(Tony Platt in Dias, Jorge de Figueiredo, and Manuel da Costa Andrade. 1997. Criminologia. O Homem Deliquente e a Sociedade Criminógena. Coimbra: Coimbra Editora. Original edition, 1984, pag.60.)
"O vasto imaginário da fortuna para além de provocar ciúmes é também, e frequentemente, o território de um sonho. (...) Se o espectáculo da riqueza deixasse de ser um divertimento para as pessoas modestas, os ricos arriscar-se-iam a perder uma grande parte do seu poder social ".
(Pech, Thierry. 2011. Le Temps des Riches. Anatomie d'une sécession. Paris: Seuil. pág.151 & 153)