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Corrupção e criminalidade

"A corrupção protege a criminalidade e a criminalidade aproveita a corrupção"

(Bingsong, He. 2012. Le crime organisé en Chine des triades aux mafias contemporaines, Arès. Paris: CNRS. pag, 245)

 

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Sensibilidade à corrupção

"Poderíamos ser tentados a concluir que o treinamento de sensibilização contra a fraude e a corrupção seria mais difícil, ou até uma perda de tempo, em países com um aparente alto nível  de corrupção. Surpreendentemente porém (…) a formação de sensibilização para os empregados que vivem em um ambiente corrupto é muitas vezes mais fácil, e mais gratificante, do que em países com um baixo nível de percepção de corrupção."

(Brytting, Tomas, Richard Minogue, and Veronica Morino. 2011. The anatomy of fraud and corruption. Surrey: Gower. Pág. 180)

 

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Fragilidades sociais

"As desigualdades sociais reduzem o nível geral de confiança na sociedade. Cuidando de si próprios, os menos afortunados, ou grupos que se consideram discriminados, desenvolvem uma forte confiança de grupo, em vez de uma confiança geral. A sociedade divide-se. Somos nós ou eles, e são aplicadas diferentes regras éticas conforme quem actua, nós ou eles"

(Brytting, Tomas, Richard Minogue, and Veronica Morino. 2011. The anatomy of fraud and corruption. Surrey: Gower. Pág. 39)

 

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Burocracia e corrupção

"Que couzas saõ as demoras de hum Ministro, que naõ despacha? Saõ despertadores continuos, de que lhe deis alguma couza, e logo vos despachará"

(Padre Manuel da Costa. 1652. Arte de Furtar; in Edição crítica, com introdução e notas de Roger Bismut, 1991, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda. Utilizada a grafia da primeira data. Pág. 287)

 

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Ignorância dos economistas

"O crime é um angulo morto do pensamento dos economistas (…) Não se pode nunca esquecer que os que falam das crises pertencem genericamente ao sistema das elites. Donde a litania das explicações atenuantes e fatalistas (…) A penetração do crime organizado na economia real e na finança internacional é uma das consequências mais duráveis da crise"

(Gayraud, Jean-François. Il faut remettre au centre la question de la déliquence des élites. L'Humanité, 16/7/2013)